quarta-feira, janeiro 31, 2007

Eu tenho muito a agradecer

As coisas não são perfeitas como todos querem, mas sempre se mostram melhores do que esperamos.
Tudo parace ser tão difícil ao primeiro olhar, mas sempre se transformam em algo solúvel.
Hoje, mais do que nunca, tive uma prova cabal de que, alguém está lá por nós.
Um problema pode ser insolúvel, a ponto que, você do alto de sua ignorância não vê saída alguma. E é nesta hora que os átomos conspiram ao favor da resolução do impossível, as peças se mostram cada vez mais perto, até que o quebra cabeça a várias mãos e montado. Cada pessoa interage com o máximo que sabe, sem a noção do local onde surge as suas idéias, e como que impulsinado por um sussuro, dão seu toque.
E foi, está aí, o que era insolúvel, diluído, resolvido, solucionado.
Obrigado meu pai.

segunda-feira, janeiro 29, 2007

Pros anjos da noite

Pros anjos da noite que nos velam em sono.
Peço que nos olhem enquanto durmimos, pois o dia foi longo e cansativo e nossos olhos fechados vão se pondo.

Eu espero a noite como quem você espera o dia, espero a lua como você espera o sol nascer, espero que uma noite seja suficiente e espero que o dia passe rápido.

E está noite que os anjos cantem em coro, enquanto nós prendemos o choro até nossa mente fique limpa.

Este não é texto triste, mas também não é feliz, é simplesmente o canto dos anjos, que a noite vem a nos guiar.

Beijos aos anjos, música aos nossos ouvidos e sonhos e mais sonhos e muitos mais sonhos, porque deles feitos os castelos da noite.

Onde moramos quando descansamos, ou quando sonhamos?

Te econtro no reino dos céus, com os anjos da noite nos circundando aos cânticos e a lua como farol que tudo ilumina numa noite de sonhos.

sexta-feira, janeiro 26, 2007

Nando & Rosinha

A vida tem progressão, gradual, aritmética e exponencial. O que era simples, passou a casual, por normal e agora vai a formal.

O sentimento também progride e esse é exponencial. Como tudo que é formado leva certo tempo a despontar seu primeiro fruto, mas daí por diante cresce a toque de caixa.

Vocês conseguiram passar por todos esses estágios: Aprenderam, amadureceram, enquanto o que sentiam, também cresceu e por fim, amadureceu.

O acontecimento de hoje é um resumo, que mostra a todos, o que já estava ali há algum tempo. Forjado pelo tempo, firme como aço, que através de atribulações e calmarias se formou.

E que agora que está pronto dure, seja como uma pedra de carvão, que nunca acaba, pelo contrário, se transforma em diamante, cada vez mais raro e mais bonito.

Que vocês sejam felizes num eterno namoro!

Parabéns Nando e Rosinha.

quarta-feira, janeiro 24, 2007

A república de José

Conta a história que José Brasil, quando mais novo, era romântico e carinhoso como só. Mas não é bem assim que uma Aline, namorada de Carlos, seu antigo companheiro de república, o via.


O que de fato acontecera em uma tarde 10 anos atrás?


Carlos:

_ Fala meu caro! Essa semana eu tenho umas festas, e minha namorada desponta por essas bandas.


Probre José:

_ Nossa que bom! Que dia ela vem?


Carlos:

_ Que bom? Que nada! Ela vai vir me vigiar, mas é aí que você entra na jogada. Contei a Patrícia, uma das minhas novas namoradas, que ia para São Paulo a trabalho. Também recebi de presente de um amigo, alguns CD`s, que junto com os tickets de motel e os 2 pacotes de preservativos, gostaria que guardasse pra mim.


Prestativo José:

_ Claro, sem problema algum.


E no dia certo veio a tal namorada, coitada, apaixonada, possessiva e toda animada. Enquanto o seu namorado, atordoado, desanimado, apreensivo com sorriso forçado, pro Zé olhava. Passados os dias, chega a hora em que a visitante, nem tão animada, como forma de fazer o tempo correr, resolve ver a casa por fim, arrumada. No mesmo instante, a metros da casa em seu trabalho, o enrolado José trabalhando pensava:


_ Que mal pressentimento. Pode não ser nada, mas me encomoda. Alguma coisa pode estar errada.


Foi quando José recebe um telefonema:

_ Olá Zé!


Um "olá" daqueles que te deixa assustado. Como quando criança, sua mão chamava, assim que descobria seu jarro preferido no chão ou aquela calça linda, que ela te dera de natal também no chão e manchada.


_ Eu estou aqui arrumando o seu quarto ...


Nisso abateu-se sombrio silêncio.


Aline:

_ E não sei o que fazer com aquelas roupas alí no chão?


José diz o que fazer com as roupas e fica preocupado. Após outro sombrio silêncio eles desligam o telefone.

Ao chegar em casa após um dia de trabalho, o nosso companheiro Zé, abre a porta e econtra com a namorada do amigo. Ela o examina de cima a baixo com um olhar estranho e um sorriso amarelo.


Aline, em pensamentos profundos:

_ Nossa, seria esse rapaz um tarado? Por que com tantos daqueles videos e preservativos, ele não deve ser normal.

_ Quantos preservativos, uns 6?

_ Dez tickets de desconto pra motel, todos datados desse mês.

_ Tarado não, ele é um galinha ... Um gigolô. Só pode!

_ Ainda bem que meu namorado não é assim.

O José não reclama da hospitalidade da menina e vai pro seu quarto.

Olha a prateleira, com os tickets de motel organizados cronológicamente, ao lado as camisinhas separadas por cor e os filmes eróticos de seu amigo Carlos, todos catalogados por gênero.

terça-feira, janeiro 23, 2007

De tanto perguntar alguém te responde

Era uma vez um tarado por perguntas...

José Brasil:
_ Eu estava pensando: O que seria da minha vida?
_ O que podia acontecer daqui a 10 minutos?
_ O que vou comer no almoço?
_ Qual a cor do vestido dela?
_ Que diabos aconteceu comigo?
_ Não vou parar de perguntar?
_ Ai meu deus, quando isso vai acabar?
_ A noite vai chegar logo?
_ Será que já hora de assistir o desenho?
_ AAaaaaaaaaaaaaaaaaaaa Que horas vão me ligar?
_ Será que eu vou ao trabalho?
_ Amanhã já é sexta?
_ O que meu chefe vai dizer?
_ Vou ter uma filha ou Filho?
_ Que nome ele ou ela vai ter?

Maria Brasil:
_ Amor!
_ Quando é que você vai ficar quieto e dumir?

Sempre existe um algo bom

Tomei doze doses de café
Fumei sessenta cigarros
Bebi mais que ele bebia
E ainda estou de pé

Não esperei que fizessem por mim
Não deixei de acreditar um segundo
Chorei enquanto fazia a lição do dia
E ainda estou de pé

Guardei o que tinha de bom
Não esqueci o que foi ruim
O conflito foi inevitável
E ainda estou de pé

E chegará o dia de decidir
Entre lutar ou desistir
Entre juntar ou dividir
E ainda estarei de pé

Por que
O que podia foi feito
O que não podia você tentou
E lá estará de pé

Iniciando

É interessante como tudo muda com o tempo: caminho, sorte e até sonhos
Meninos sonham ser homens e pensavam que tudo seria melhor
Hoje os homens sonham ser mininos e pensam tudo era melhor

É interessante como tudo muda com o tempo: vida e norte
Meninos contam o tempo de suas vidas sonhando com o norte
Hoje os homens contam o tempo de suas vidas quando atingem o norte

É mais interessante ainda, como o caminho, a sorte e os sonhos mudam o tempo
Quando se segue um caminho, se tem um sonho e o tempo não faz tanta falta

É tão interessante quanto, como a vida e o norte mudam o tempo
Quando chegar no norte o que ser cada vida se já terá passado o tempo